Vivemos em uma era em que a informação circula com velocidade sem precedentes — especialmente quando se trata de saúde. Aplicativos, portais, redes sociais, inteligência artificial e prontuários digitais fazem parte da nova realidade. No entanto, mais do que apenas acesso à tecnologia, é fundamental desenvolvermos competências para usar essas ferramentas com consciência, responsabilidade e autonomia. É nesse contexto que surgem três conceitos-chave: inteligência literacia, maturidade digital e saúde digital.
O que é Inteligência Literacia?
O termo pode soar novo, mas carrega uma ideia essencial: a capacidade de lidar de forma crítica, ética e eficaz com as informações digitais, principalmente no campo da saúde. Mais do que apenas saber ler ou usar a internet, trata-se de saber interpretar, avaliar e aplicar informações de maneira inteligente.
Imagine, por exemplo, uma pessoa que pesquisa sintomas na internet. Sem inteligência literacia, ela pode se assustar, cair em fake news ou seguir orientações perigosas. Já alguém com essa competência sabe identificar fontes confiáveis, interpretar o conteúdo de forma racional e buscar orientação médica quando necessário.
Já a maturidade digital está relacionada ao nível de preparo que indivíduos, profissionais ou instituições têm para usar a tecnologia de forma integrada e segura. Uma organização com alta maturidade digital, por exemplo, não apenas utiliza sistemas eletrônicos, mas também integra dados, treina equipes, protege informações sensíveis e acompanha inovações com responsabilidade.
No campo da saúde, isso significa instituições mais eficientes, seguras e humanas, que colocam a tecnologia a serviço da vida.
Por que isso importa?
Em tempos de desinformação, excesso de dados e dependência crescente da tecnologia, saber navegar nesse universo é tão importante quanto ter acesso a ele. Pessoas com baixa literacia digital em saúde tendem a:
Acreditar em informações falsas.
Ter dificuldades em usar aplicativos de saúde ou acessar exames online.
Sentir-se inseguras em consultas por telemedicina.
Tomar decisões equivocadas sobre tratamentos.
Já aquelas com inteligência literacia e maturidade digital são mais autônomas, críticas e participativas no seu cuidado com a saúde.
O papel das instituições
Para que essas competências se tornem realidade, é necessário um esforço coletivo. A educação em saúde digital deve começar nas escolas, se estender às universidades e ser parte das políticas públicas de saúde. Além disso, organizações como a Fundação Muraki podem desempenhar um papel fundamental, promovendo a formação, conscientização e apoio para o desenvolvimento dessas habilidades em todas as faixas etárias.
Convite Especial: Evento presencial e online sobre o tema
A Fundação Muraki convida educadores, acadêmicos, profissionais da saúde e demais interessados para um evento exclusivo sobre Inteligência Literacia e Maturidade Digital voltados para a Saúde, que acontecerá nesta quinta-feira, 11 de setembro de 2025, às 9h (horário de Manaus).
Tema: Inteligência literacia e maturidade digital voltados para saúde Palestrantes:
Prof. Dr. Ivan Pisa
Prof. Me. Gilberto Branco (Departamento de Informática e Saúde – UNIFESP)
Participe e fortaleça sua atuação no cenário digital da saúde. Informação de qualidade transforma práticas e salva vidas.
Mulheres indígenas como mediadoras de paz na Amazônia
Na confluência entre saberes ancestrais e clássicos, o projeto IRENE – Conflict Resolution Training sessions with indigenous women activists in Amazônia tem transformado o Alto Rio Negro por meio da força das mulheres indígenas. A iniciativa, apoiada por instituições como a Fundação Muraki, King’s College London, Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Universidad de La Sabana, oferece formação em resolução de conflitos para mulheres ativistas da região amazônica.
O que é o Projeto IRENE?
IRENE é um programa de capacitação em resolução de conflitos que utiliza textos clássicos da filosofia ocidental – como os diálogos socráticos – e técnicas retóricas para treinar mulheres indígenas como mediadoras comunitárias. A abordagem inovadora conecta elementos do método socrático à realidade complexa e urgente das populações indígenas da Amazônia.
Mais do que um curso, o projeto é uma experiência de empoderamento e escuta ativa, que valoriza tanto a oralidade indígena quanto o pensamento crítico. As participantes são estimuladas a refletir, argumentar e propor soluções de forma colaborativa, respeitando suas culturas e realidades locais.
As mulheres formadas pelo projeto atuam diretamente em suas comunidades, mediando conflitos relacionados à disputa por terras, acesso à água, violência de gênero, entre outros desafios cotidianos. Ao se tornarem mediadoras, essas lideranças femininas não apenas promovem a resolução pacífica de conflitos, mas também fortalecem laços de confiança e solidariedade dentro e entre as comunidades indígenas.
Além disso, o conhecimento adquirido nos treinamentos é replicado localmente, criando redes autônomas de paz, diálogo e resistência no Alto Rio Negro — uma das regiões mais diversas e remotas da Amazônia brasileira.
A importância da UEA na iniciativa
Como parceira local do projeto, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) desempenha um papel essencial na articulação com as comunidades e na valorização do protagonismo indígena.
A Universidade do Estado do Amazonas (UEA), por meio do Programa de Pós-Graduação em Letras e Artes (PPGLA) e do grupo de pesquisa NIGRAM, tem um papel fundamental no desenvolvimento e articulação local do Projeto IRENE. Em uma das reuniões do grupo, o projeto foi apresentado como um “livro de trabalho baseado na literatura clássica para a resolução de conflitos”, destacando sua proposta inovadora de aliar filosofia, retórica e escuta ativa às realidades das comunidades indígenas. A presença do professor Dr. Ronald Forero‑Álvarez, da Universidad de La Sabana, reforçou o caráter internacional e interdisciplinar da iniciativa. Essa parceria acadêmica amplia o alcance e a legitimidade do projeto, conectando o saber científico com o território amazônico e suas urgências sociais.
Parcerias que constroem pontes
O projeto IRENE é fruto de uma cooperação internacional entre instituições comprometidas com a justiça social, os direitos humanos e a educação transformadora. Participam da iniciativa:
King’s College London (Reino Unido)
Universidad de La Sabana (Colômbia)
Universidade do Estado do Amazonas (Brasil)
Arts and Humanities Research Council (Reino Unido)
Cada instituição contribui com saberes específicos e apoio técnico para a continuidade e expansão do projeto.
Literatura, território e resistência
Ao unir os clássicos da literatura e filosofia com os saberes indígenas e os desafios contemporâneos da Amazônia, o IRENE se destaca como um modelo de educação transformadora e decolonial. Mais do que formar mediadoras, o projeto inspira uma nova geração de mulheres indígenas a ocupar espaços de decisão, proteger seus territórios e construir futuros possíveis — com justiça, equidade e paz.
Se o Projeto IRENE despertou seu interesse pela fusão entre literatura, mediação de conflitos e protagonismo indígena, o Programa de Pós‑Graduação em Letras e Artes (PPGLA) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) oferece uma excelente oportunidade acadêmica para aprofundar essas temáticas. O processo seletivo para ingresso em 2025 oferece 20 vagas para o mestrado em Letras e Artes, e o edital com todos os requisitos, prazos e documentos necessários está disponível no portal da seleção da UEA ppgla.uea.edu.br+1. As etapas incluem avaliação de currículo, prova de conhecimentos, prova de proficiência em língua estrangeira, portfólio ou anteprojeto, e entrevista ppgla.uea.edu.br. Se você busca um caminho acadêmico comprometido com transformações sociais na Amazônia, essa é uma excelente chance de construir pesquisa com impacto e relevância local.
A ciência é fundamental para o desenvolvimento do Brasil. Pensando nisso, uma ideia legislativa que tem ganhado destaque no Senado propõe transformar os gastos com ciência em verdadeiros investimentos, garantindo mais segurança e continuidade para os recursos destinados a essa área tão estratégica.
A proposta, registrada no Portal e-Cidadania do Senado (IDEIA 202497), sugere que os recursos públicos aplicados em ciência, tecnologia e inovação deixem de ser vistos apenas como despesas e passem a ser tratados como investimentos de longo prazo. Isso traria benefícios como:
Reconhecimento do papel da ciência como motor da economia;
Estímulo ao aumento dos recursos para pesquisa e inovação;
Segurança jurídica para a aplicação constante e sustentável dos fundos públicos.
Os investimentos em ciência e tecnologia no Brasil (2023–2025)
Nos últimos anos, o Brasil avançou bastante no fortalecimento da ciência e tecnologia, com investimentos robustos que mostram o compromisso do governo e de parceiros com o setor. Veja os principais destaques:
Produção anual de artigos científicos brasileiros (x1000) entre 2014 e 2024 (SCIVAL, 2025)
Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT)
O FNDCT é um dos principais pilares do financiamento à ciência e tecnologia no Brasil. Criado para fomentar o desenvolvimento científico e tecnológico, ele canaliza recursos para projetos que vão desde a pesquisa básica até a inovação industrial, estimulando a criação de conhecimento e sua aplicação prática.
Nos últimos anos, o FNDCT tem registrado avanços expressivos na destinação e execução de recursos, mostrando sua capacidade de impulsionar setores estratégicos para o país. Confira alguns exemplos que ilustram a relevância do fundo:
Sirius – O Acelerador de Partículas Brasileiro: Um dos maiores projetos financiados pelo FNDCT, o Sirius é um acelerador de partículas de última geração instalado em Campinas (SP). Com investimento superior a R$ 500 milhões, ele serve para pesquisas em física, química, biologia e ciência dos materiais, atraindo cientistas do mundo todo e gerando inovação de ponta.
Laboratório de Máxima Contenção Biológica Orion: Com aporte de cerca de R$ 200 milhões, esse laboratório possibilita pesquisas em agentes biológicos de alto risco, fortalecendo a segurança e a capacidade de resposta do país em saúde pública e biossegurança.
Reator Multipropósito Brasileiro (RMB): O RMB é um projeto estratégico para o desenvolvimento da medicina nuclear, produção de radiofármacos e pesquisa em materiais. O FNDCT investiu mais de R$ 170 milhões na construção e operação do reator, que terá impacto direto na saúde pública e na indústria.
Cemaden – Monitoramento de Desastres Naturais: O fundo também apoiou com cerca de R$ 50 milhões a expansão da capacidade do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, ampliando a tecnologia para prever enchentes, deslizamentos e outros riscos, protegendo populações vulneráveis.
Além desses exemplos, o FNDCT financia uma ampla gama de projetos em áreas como inteligência artificial, energias renováveis, agricultura sustentável e nanotecnologia, sempre com foco em transformar conhecimento científico em soluções práticas para o Brasil.
O compromisso do FNDCT com o desenvolvimento tecnológico é evidenciado pelo volume crescente de recursos: em 2023, foram aplicados cerca de R$ 10 bilhões, com previsão de R$ 12,7 bilhões para 2024. Para o período de 2025 a 2029, está previsto um aporte total de quase R$ 96 bilhões, reforçando a importância do fundo como alicerce para o futuro da ciência nacional.
Colaboração internacional, nacional e institucional do Brasil e citações (totais e por publicação) entre 2020 E 2024 (SCIVAL, 2025)
Novo ciclo da Finep e da Embrapii
A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) destinou R$ 1 bilhão para contratos de inovação em 2023, atingindo um total de R$ 7 bilhões em crédito e R$ 1,6 bilhão em subvenção econômica. Já a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) financiou mais de 600 projetos em 2024, com investimentos que somaram R$ 1 bilhão, impulsionando o desenvolvimento tecnológico nas empresas brasileiras.
Projetos estruturantes e programas estratégicos
O governo federal também tem apoiado projetos de grande impacto, como o acelerador de partículas Sirius, com mais de R$ 500 milhões investidos; o Laboratório de máxima contenção biológica Orion; o Reator Multipropósito Brasileiro; e a expansão da capacidade de monitoramento de desastres naturais pelo Cemaden. Além disso, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê investimentos bilionários até 2026, incluindo ações voltadas para ciência e inovação.
Por que isso importa para o Brasil?
Tratar os gastos com ciência como investimentos é entender que esses recursos trazem retorno social e econômico. A inovação tecnológica não só gera novos produtos e serviços, mas também melhora a competitividade do país e eleva a qualidade de vida da população.
Percentual de artigos brasileiros publicados (2014 a 2024) em revistas científicas que estão entre as 25 por cento top 25 mais citadas globalmente (SCIVAL, 2025)
Manaus vive um momento estratégico. Em meio aos desafios da Amazônia e às oportunidades de transformação digital, fomentar a inovação, a tecnologia e o empreendedorismo tornou-se essencial para garantir um futuro sustentável, competitivo e inclusivo para a região.
Por que investir em inovação em Manaus?
Historicamente conhecida pelo seu Polo Industrial, a capital amazonense precisa agora ir além da indústria tradicional e fortalecer seu ecossistema de conhecimento. Inovação é o motor que impulsiona novos modelos de negócio, gera empregos qualificados, melhora serviços públicos e traz soluções sustentáveis para os desafios locais, como mobilidade, educação, saúde e gestão ambiental.
Contexto Amazônico
Investir em inovação na Amazônia tem um papel estratégico nacional e global. As soluções criadas aqui têm potencial de impacto direto na preservação ambiental, bioeconomia, uso de tecnologias limpas e desenvolvimento de comunidades tradicionais, colocando Manaus como protagonista em agendas de futuro.
Incentivo às startups: o papel das novas ideias
As startups são essenciais nesse processo. Elas representam agilidade, criatividade e visão de futuro. Apoiar essas empresas em estágio inicial significa apostar em inovação na raiz — onde as ideias nascem e crescem para resolver problemas reais com base em tecnologia, ciência e impacto social.
Programas de aceleração, mentorias, eventos, acesso a investimentos e espaços colaborativos são fundamentais para que essas ideias se tornem negócios de sucesso. E é nesse cenário que entram iniciativas como o Polo Digital de Manaus.
O que são as mantenedoras — e por que são importantes?
Mantenedoras são instituições que investem financeiramente e institucionalmente no desenvolvimento do ecossistema de inovação. Elas apoiam ações, eventos, formações e projetos estratégicos, ajudando a garantir estrutura, continuidade e expansão das iniciativas locais.
Além do apoio material, as mantenedoras trazem experiência, redes de contato, know-how tecnológico e abertura de mercado, criando pontes entre startups e grandes empresas — o que aumenta as chances de sucesso e escalabilidade.
Novidade: Positivo Tecnologia é a nova mantenedora do Polo Digital de Manaus
Uma grande notícia fortalece ainda mais esse ecossistema: a Positivo Tecnologia agora é mantenedora oficial do Polo Digital de Manaus!
A empresa, que já atuava como associada desde 2021, dá um passo adiante em seu compromisso com a região, tornando-se uma das forças estratégicas do fomento à inovação local. Com forte atuação em educação, governo e setor corporativo, além de presença consolidada no Polo Industrial de Manaus, a Positivo se soma aos esforços para transformar Manaus em uma capital de tecnologia e futuro.
Esse movimento reforça a importância de parcerias comprometidas com o desenvolvimento sustentável da Amazônia e com a criação de oportunidades para os talentos locais.
Em alusão ao Agosto Lilás, mês nacional de prevenção e combate à violência doméstica contra a mulher, o Amoraki — programa social da Fundação Muraki —, através do Projeto Tesouro Amazônico, promoveu nesta semana uma atividade especial voltada para as idosas atendidas.
O que é o Agosto Lilás e por que é importante
O Agosto Lilás é uma campanha de conscientização que visa ampliar o debate sobre a violência doméstica, fortalecer os mecanismos de denúncia e promover o empoderamento feminino. Para mulheres idosas da região amazônica, essa reflexão tem um peso ainda maior: muitas cresceram em uma cultura de submissão, onde a mulher não tinha voz nem autonomia. Situações de silenciamento dentro do casamento — desde decisões simples do dia a dia até a vida sexual — foram relatadas por algumas das participantes.
Flores que merecem cuidado
A ação, conduzida pela psicóloga e coach Dra. Fabíola Silva, recebeu o nome “Somos Preciosas”. A proposta foi uma dinâmica de arte e reflexão intitulada “Flores que Merecem Cuidado”, em que cada idosa confeccionou uma rosa simbólica representando as atitudes e valores que deseja receber para florescer com dignidade: respeito, cuidado, amor e proteção. Para a psicóloga:
“O objetivo é que elas se reconheçam como flores preciosas, que precisam ser cuidadas para florescerem de forma plena. A atividade também ajuda no resgate da autoestima e da autonomia, mostrando que nunca é tarde para dizer não à violência”.
A presença da psicóloga é fundamental nesse processo, pois cria um espaço seguro para que as idosas compartilhem experiências, reconheçam episódios de violência que muitas vezes viveram sem perceber e fortaleçam sua autonomia. A escuta qualificada e o suporte emocional ajudam cada uma delas a reconstruir a própria história com mais consciência e amor-próprio. A dra. Fabíola assiste ao grupo com a ajuda de mais duas psicólogas.
Muito mais que um encontro
Antes da dinâmica sobre o Agosto Lilás, o grupo participou de uma oficina de sabão artesanal, atividade de arte-terapia voltada para a sustentabilidade e para a prática coletiva. Com o auxílio das psicólogas e da assistente social Simone Saraiva, as idosas reutilizaram óleo de cozinha trazido de casa e aprenderam a transformá-lo em sabão caseiro. A atividade promoveu aprendizado, cooperação e autoestima, mostrando que o cuidado com o meio ambiente pode caminhar junto com o fortalecimento pessoal.
Visão e ação
O Amoraki, programa social da Fundação Muraki, realiza encontros semanais com idosas do projeto Tesouro Amazônico, sempre às terças e quintas, oferecendo atividades educativas, terapêuticas e de convivência. Atualmente, o programa conta com o fomento do Fundo Manaus Solidária, que possibilita a continuidade e ampliação dessas ações de cuidado e empoderamento.
Para a Fundação Muraki, manter programas como o Amoraki é reafirmar o compromisso com a promoção da dignidade humana, do fortalecimento comunitário e da valorização da pessoa idosa. Cada atividade é pensada para que essas mulheres reconheçam seu valor, se fortaleçam emocionalmente e descubram novas formas de florescer.
No dia 12 de agosto de 2025, Manaus sediou o Fórum de Melhoria do Ideb: Educação com Ferramentas Tecnológicas, promovido pela Fundação Muraki, no auditório da Escola de Enfermagem da Ufam. O evento reuniu gestores, especialistas e educadores de diferentes municípios para discutir práticas, desafios e soluções voltadas à elevação dos indicadores da educação básica, com ênfase no uso de tecnologias digitais, plataformas de avaliação e inteligência artificial como aliados estratégicos.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), criado em 2007 pelo Inep, combina taxas de aprovação com o desempenho dos estudantes nas avaliações nacionais. O próximo ciclo está previsto para este ano, no entanto, a divulgação dos resultados ocorrerá apenas em 2026. O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que serve de base para o cálculo do Ideb, será aplicado entre 20 e 31 de outubro de 2025, com os resultados preliminares sendo divulgados entre 6 e 10 de julho de 2026.
O Ideb é calculado a partir de dois componentes principais: a taxa de aprovação escolar e o desempenho dos alunos em provas de Língua Portuguesa e Matemática. Essas provas fazem parte do Saeb, que será aplicado em 2025 para estudantes do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental e das 3ª e 4ª séries do Ensino Médio. Além disso, haverá aplicação amostral para estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental e questionários específicos para professores, diretores, secretários municipais e familiares dos alunos.
É importante destacar que, embora o ciclo de 2025 esteja em andamento, o formato atual do Ideb será mantido. Mudanças significativas no indicador estão sendo discutidas e, caso implementadas, devem ser aplicadas a partir do Ideb de 2027. Para o diretor executivo da Fundação Muraki, Fernando Moreira Jr., esse debate vai além das estatísticas:
“Discutir o Ideb é pensar em como garantir mais oportunidades para nossas crianças e jovens. A melhoria desses índices não é apenas estatística, mas reflete no futuro de cada estudante.”
Nos últimos anos, Manaus alcançou avanços expressivos. Entre 2021 e 2023, o Ideb nos anos iniciais do ensino fundamental saltou de 5,5 para 6,2, superando capitais como Rio de Janeiro, Fortaleza, Belo Horizonte e Salvador. O resultado também se estendeu às 84 escolas rurais da rede, fortalecidas por estratégias como educação em tempo integral, busca ativa e envolvimento das famílias. Em 2025, duas escolas municipais se destacaram nacionalmente ao receber o Prêmio MEC da Educação Brasileira: a Escola Municipal José Carlos Martins Mestrinho e a Professora Francisca Pereira, que elevou seu desempenho de 5,4 para 6,9 no Saeb.
Essa evolução, no entanto, exige continuidade. Para a palestrante Vanessa Miglioranza, o ponto central está no professor:
“Quando apoiamos o professor em sala de aula, toda a rede se fortalece. A melhoria do Ideb passa, necessariamente, pelo fortalecimento da prática docente.”
Vanessa Raquel Silvestre Miglioranza, Secretária de Educação de Itacoatiara Palestra sobre a “Aplicação de Simulados Digitais da Prova Saeb na Secretaria de Educação de Itacoatiara”
A integração entre universidade e rede básica também foi ressaltada. O reitor da Ufam, Sylvio Puga, destacou que “a universidade tem responsabilidade social e deve estar próxima das escolas, compartilhando conhecimento e construindo soluções conjuntas.”
O especialista em gestão educacional Leandro Wendel reforçou a importância do uso inteligente dos dados: “Os números do Ideb são um diagnóstico. Cabe a nós transformá-los em plano de ação concreto.”
Leandro Wendel Martins, Esp. em Gestão Escolar e da EaD Palestra “Design Colaborativo, Gestão Escolar e Tecnologias Educacionais”Sylvio Puga, professor Titular da UFAM Palestra “Panorama do Ideb no Estado do Amazonas e os Impactos no IDH”
Na mesma linha, o subsecretário da Semed Manaus, Arone Bentes, lembrou que o desafio é também administrativo: “Não basta ter bons programas. É preciso garantir acompanhamento e resultados efetivos.”
A experiência de outros municípios também trouxe inspiração. O secretário de Educação de Manacapuru, Adanor Porto, relatou que “quando colocamos a educação como prioridade da gestão, conseguimos mobilizar toda a cidade em torno do aprendizado das crianças.”
O principal palestrante do dia, Celso Tatizana, defendeu a integração entre tecnologia e gestão pedagógica:
“Tecnologia e gestão precisam caminhar juntas. Só assim conseguiremos sustentar os avanços e garantir que o Ideb seja reflexo de aprendizagem real.”
Celso Tatizana, autor do software Visual Class e da plataforma de avaliação diagnóstica VisualClassNet Palestra “Melhoria do IDEB com a Utilização de Tecnologias Educacionais”
A palestrante sergipana Fernanda Fontes compartilhou experiências de seu estado, reforçando que “é possível avançar, mesmo em cenários adversos, quando há foco na aprendizagem e colaboração entre redes.”
Também participaram do encontro nomes como Cesar Montes, presidente da FUNDACEM, que lembrou que “o compromisso com o Ideb não é apenas pedagógico, é também social e político. Precisamos unir esforços para mudar a realidade das nossas escolas”, e o palestrante Eduardo Giraldez, que destacou que “inovar na educação é mais do que usar tecnologia: é colocar o aluno no centro e criar condições reais para que aprenda com qualidade.”
Fernanda Fontes, Conselheira do FUNDEB/SE Palestra “Os Resultados Educacionais e a Evolução dos Recursos VAAR e ICMS Social Destinados aos Municípios da Região Norte”Eduardo Giraldez, Empreendedor das áreas de Tecnologia, Comunicação e Educação Palestra “Aplicações Práticas e Casos de Uso da Inteligência Artificial na Educação”
No panorama estadual, o Amazonas alcançou 5,7 pontos nos anos iniciais, 4,8 nos anos finais e 3,8 no ensino médio no último Ideb. Embora o desempenho do ensino médio ainda seja um desafio, o estado cumpre as metas e se posiciona acima da média da região Norte, que em 2023 registrou 5,8, 4,7 e 4,1, respectivamente.
Para os participantes, o encontro em Manaus serviu como preparação para que a região continue se destacando no cenário nacional, inclusive, de acordo com o organizador do evento, professor Edimilson Bruno, o fórum representa um marco de articulação: “Este fórum nasceu da necessidade de trocar experiências. Nosso desafio é transformar boas práticas em políticas permanentes.”
Mais do que apresentar números, o Fórum de Melhoria do Ideb mostrou que os avanços dependem da soma de esforços entre escolas, universidades, gestores públicos e sociedade civil. Como ressaltou Fernando Moreira Jr.(MRK), trata-se de garantir que cada indicador expresse uma transformação real na vida de milhares de estudantes da Amazônia.
Outro ponto importante durante o evento foi o lançamento da plataforma de cursos profissionalizantes da Faculdade Impacta, em Manaus, através de uma parceria com a Fundação Muraki. Clique na imagem e conheça mais:
Desenvolvimento sustentável e qualificação profissional são destaque no Mês do Economista em Manaus
A capital amazonense recebe, ao longo de agosto, uma série de ações voltadas ao fortalecimento da economia regional, durante a programação especial do Mês do Economista. A iniciativa reuniu profissionais, estudantes e representantes de instituições públicas e privadas para debater os rumos da economia amazônica frente aos desafios contemporâneos, como a reforma tributária e as mudanças climáticas.
Com minicursos, palestras, oficinas e encontros regionais, a programação reforçou a importância de investimentos em capacitação técnica, planejamento estratégico e inovação para o desenvolvimento sustentável da Amazônia — pilares que também orientam o trabalho da Fundação Muraki há mais de duas décadas.
Um dos pontos altos da agenda foi o XIII Encontro das Entidades de Economistas da Amazônia Legal (ENAM), que teve como tema “Pacto Econômico com a Amazônia frente às mudanças climáticas: rumo à COP30”. O evento resultou na elaboração de uma carta-proposta com diretrizes econômicas sustentáveis para a região, evidenciando o papel estratégico da Amazônia no debate global sobre o clima.
Diálogo com a missão da Fundação Muraki
A Fundação Muraki atua diretamente na promoção da educação, inovação e qualificação de profissionais para o fortalecimento da economia regional. A Fundação também investe na estruturação de núcleos de inteligência e no suporte à pesquisa aplicada, com foco em soluções alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e às demandas reais da sociedade amazonense.
Eventos como o Mês do Economista evidenciam o quanto é necessário integrar formação técnica, políticas públicas e desenvolvimento sustentável — objetivos que fazem parte da trajetória da Fundação Muraki.
Caminhos, desafios e transformações na educação dos jovens amazonenses
O cenário do empreendedorismo entre os jovens do Amazonas está ganhando novos contornos. Em um estado marcado por contrastes sociais e desafios de infraestrutura, iniciativas voltadas ao empreendedorismo digital vêm oferecendo caminhos alternativos de futuro para milhares de jovens — especialmente os das periferias urbanas e comunidades ribeirinhas.
Com a recente aprovação de um projeto de lei na Assembleia Legislativa que visa fomentar o empreendedorismo digital entre jovens de 18 a 29 anos, o debate em torno do papel da juventude na transformação econômica da região se intensifica. A proposta prevê medidas como a criação de incubadoras digitais, acesso facilitado a crédito e cursos gratuitos em inovação, tecnologia e gestão. Trata-se de um passo importante — não por sua autoria política, mas por aquilo que representa: um reconhecimento institucional da potência criativa e transformadora da juventude amazônica.
Educação que forma, inspira e transforma
O olhar sobre o empreendedorismo também está mudando nas escolas e centros de formação técnica. A educação tradicional, baseada unicamente na preparação para o mercado de trabalho formal, começa a abrir espaço para uma pedagogia voltada à criação de soluções, ao uso consciente da tecnologia e ao estímulo à autonomia.
Instituições como o CETAM e a Fundação Matias Machline têm sido protagonistas nesse processo, oferecendo cursos técnicos e gratuitos com foco em áreas como informática, robótica, marketing digital e mecatrônica. Além disso, programas como o Desafio Liga Jovem, do Sebrae-AM, vêm incentivando estudantes a desenvolver ideias de impacto com viés social e tecnológico.
Ecossistema em construção
Embora distante dos grandes centros de inovação do país, o Amazonas começa a consolidar um ecossistema local de empreendedorismo digital. Iniciativas como o Samsung Ocean Manaus, o instituto Sidia e o programa Conect.AI têm promovido eventos, hackathons e mentorias com foco em jovens talentos da região. O objetivo é conectar educação, mercado e tecnologia de forma sustentável.
Casos como o de Netto Santos, jovem empreendedor de Manaus que criou a plataforma “Tchibum na Amazônia” para fomentar o turismo de base comunitária com uso de tecnologia, são exemplo vivo de como a juventude pode ser protagonista da mudança — aliando cultura local, inovação e impacto social.
Os desafios seguem presentes
Apesar dos avanços, os obstáculos são muitos. O acesso à internet de qualidade, a limitação de crédito, a falta de redes de apoio e a baixa cultura empreendedora ainda impedem que milhares de jovens consigam tirar suas ideias do papel. A concentração de recursos em regiões centrais de Manaus e a dificuldade de interiorização das políticas públicas também são gargalos importantes.
Além disso, o empreendedorismo, quando mal interpretado, pode ser vendido como uma “solução mágica” para problemas estruturais como o desemprego juvenil. Por isso, é essencial que as políticas de incentivo venham acompanhadas de formação crítica, apoio contínuo e protagonismo juvenil real.
Para onde estamos indo?
O surgimento de políticas específicas para o empreendedorismo jovem no digital aponta para uma virada no modelo de desenvolvimento regional: mais participativo, mais criativo e menos dependente de grandes indústrias.
A Fundação Muraki acredita que a transformação da Amazônia passa pela formação integral de seus jovens. O empreendedorismo digital, quando bem orientado, pode ser uma poderosa ferramenta de emancipação — pessoal, econômica e comunitária.
Afinal, quem melhor para pensar o futuro da floresta do que aqueles que a vivem todos os dias?
Você sabia que um dos animais mais ameaçados da Amazônia vive aqui mesmo, em Manaus? E que ele é o símbolo oficial da cidade? Estamos falando do sauim-de-coleira, um pequeno primata de aparência marcante que, apesar de carismático, está em risco crítico de extinção.
Mas nem tudo são más notícias. A cada ano, mais pessoas se juntam a uma causa que une esporte, educação e conservação ambiental: a Corrida Sauim-de-Coleira, promovida pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Em 2025, o evento chega à sua 3ª edição, fortalecendo o compromisso com a ciência, a comunidade e o meio ambiente.
Foto: National Geographic
Quem é o sauim-de-coleira?
O sauim-de-coleira (Saguinus bicolor) é endêmico da região metropolitana de Manaus, o que significa que ele não existe em nenhum outro lugar do mundo. Vive em uma área cada vez menor, pressionada pelo crescimento urbano, desmatamento e fragmentação de habitat.
Com sua pelagem preta e branca — que lembra uma coleira —, o sauim não passa despercebido. Mas sua presença está se tornando cada vez mais rara. Estudos apontam que sua população foi reduzida em cerca de 80% nos últimos anos, tornando-o um dos primatas mais ameaçados do Brasil.
Para chamar atenção à urgência da preservação, a UEA criou em 2023 a Corrida Sauim-de-Coleira. A ideia é simples: usar o esporte como ferramenta de conscientização e engajamento popular. Desde então, o evento cresceu em participação e visibilidade, envolvendo corredores, famílias, acadêmicos, ativistas e apaixonados pela floresta.
3ª Corrida Sauim-de-Coleira: venha correr por essa causa
A próxima edição está marcada para o dia 24 de outubro de 2025, em celebração ao Dia do Sauim-de-Coleira e ao aniversário de Manaus.
Você pode escolher entre:
Corrida de 5 km ou 10 km
Caminhada de 5 km
Categoria especial para pessoas com deficiência (cadeirantes e deficientes visuais)
Inscrições abertas até 20 de outubro no site Ticket Sports. Pessoas com deficiência e doadores de sangue têm isenção da taxa, mediante comprovação.
E o que mais tem além da corrida?
Além da corrida em si, o evento tem um clima de celebração. Há distribuição de mudas, ações de saúde, premiações para os primeiros colocados e até para as maiores equipes inscritas. A entrega dos kits (com camiseta, medalha e brindes) acontece no dia 23 de outubro, na Reitoria da UEA.
Mas o mais importante mesmo é sair de lá com a sensação de que você fez parte de algo maior — de um movimento que quer manter vivo esse símbolo da cidade.
Por que isso importa?
Entrega de kits com camiseta, medalha e brindes
Premiações em dinheiro para os três primeiros colocados de cada categoria
Atividades ambientais e educativas
Distribuição de mudas e serviços de saúde
A retirada dos kits será no dia 23 de outubro, na Reitoria da UEA (Av. Djalma Batista, 3578).
Mais do que uma competição, a Corrida Sauim-de-Coleira é um chamado à ação. Cada passo dado na avenida é também um passo em direção a uma cidade mais consciente, mais inclusiva e mais conectada com sua biodiversidade.
A UEA transforma essa corrida em um momento de reflexão e mobilização. Juntos, mostramos que preservar não é uma escolha isolada — é uma tarefa coletiva, que começa com o simples gesto de olhar com atenção para o que temos ao nosso redor.
A Fundação Muraki, como instituição do terceiro setor, tem orgulho de ser parceira da UEA nesta iniciativa, apoiando a organização logística, técnica e social da corrida, por meio da Escola Superior de Tecnologia (EST) e outras unidades da universidade.
Junte-se a nós. Corra por ele. Corra por todos nós.
Por que o Desafio Cibernético Rondon é tão importante
Vivemos uma era em que a segurança digital se tornou indispensável. Ataques cibernéticos a órgãos públicos, empresas privadas e até infraestruturas críticas têm se tornado cada vez mais frequentes e sofisticados. Em um mundo cada vez mais conectado, formar talentos capazes de proteger nossos dados e sistemas é mais do que necessário — é urgente.
É nesse cenário que surge o Desafio Cibernético Rondon, uma iniciativa que vai além da competição: é uma ação estratégica de formação, inclusão digital e capacitação técnica, realizada com o apoio institucional da Fundação Muraki, em parceria com o 1º Batalhão de Comunicações e Guerra Eletrônica de Selva.
Formação em cibersegurança: uma urgência nacional
Segundo dados da Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), o Brasil precisa formar mais de 100 mil profissionais de tecnologia por ano — e a área de cibersegurança é uma das que mais crescem.
Ao mesmo tempo, o número de incidentes digitais aumenta. Relatórios da Fortinet e da Check Point apontam que o Brasil está entre os países mais atacados da América Latina. A falta de profissionais especializados é um gargalo real. Por isso, eventos como o Desafio Rondon têm papel fundamental na preparação de novos talentos, especialmente na Amazônia.
Iniciativas locais que fortalecem o ecossistema
Manaus tem avançado em iniciativas voltadas à tecnologia e à segurança digital. Programas como:
Laboratórios de inovação em universidades locais
Hackathons com foco em soluções públicas
Grupos de estudo de segurança da informação
Projetos apoiados pela Fundação Muraki, com foco em educação e transformação social através da tecnologia
… demonstram que a região tem potencial para se destacar no setor. O Desafio Rondon se soma a essas ações ao propor uma experiência prática, online e acessível.
Oportunidades no mercado de trabalho
Para quem participa de um desafio como este, os ganhos vão além do conhecimento técnico. Estar envolvido em atividades reais, aprender sobre ataques e defesas, trabalhar em equipe e desenvolver pensamento crítico são competências valorizadas em processos seletivos.
Empresas de tecnologia, bancos, startups, órgãos governamentais e até ONGs já demandam profissionais que compreendam os fundamentos da cibersegurança. O setor é um dos mais promissores para quem deseja construir uma carreira sólida nos próximos anos.
Último dia de inscrição: 28 de julho
Se você é estudante, entusiasta ou profissional da área de tecnologia e quer dar o próximo passo em sua formação, o momento é agora. O Desafio Cibernético Rondon está com inscrições abertas até hoje, 28 de julho, às 23h59.
O desafio é 100% online, gratuito e voltado a todos que desejam aprender mais sobre o universo da segurança da informação — não é preciso ter experiência prévia.
O que é o Desafio Cibernético Rondon
O desafio segue o modelo CTF (Capture The Flag), um tipo de competição amplamente utilizado na formação em cibersegurança. Os participantes enfrentam desafios técnicos baseados em situações reais, como:
Análise de vulnerabilidades
Criptografia
Engenharia reversa
Forense digital
Mais do que uma competição, o evento é uma jornada de aprendizado, colaboração e resolução de problemas.
Quem pode participar
Podem participar:
Estudantes de ensino técnico e superior
Profissionais em início de carreira na área de tecnologia
Pessoas interessadas em segurança digital, mesmo sem experiência prévia
Por que participar
O Desafio Cibernético Rondon proporciona:
Aprendizado técnico prático
Experiência colaborativa em segurança da informação
Certificação de participação
Oportunidade de networking com profissionais da área
Resumo
Data limite para inscrição: Hoje, 28 de julho
Formato: 100% online
Organização: 1º Batalhão de Comunicações e Guerra Eletrônica de Selva
Aproveite as últimas horas para garantir sua inscrição. O Desafio Cibernético Rondon é uma chance concreta de se preparar para os desafios do mundo digital, desenvolver novas habilidades e ampliar seu repertório técnico.
Inscreva-se agora e participe. Hoje é o último dia!