Como a qualificação para exportação pode ajudar startups brasileiras a superar o tarifaço e conquistar novos mercados

Com o aumento das tarifas internas, instabilidade econômica e um mercado doméstico cada vez mais competitivo, startups brasileiras têm voltado os olhos para o cenário internacional. Mais do que uma alternativa, exportar soluções inovadoras passou a ser uma estratégia essencial para diversificar receitas, escalar operações e garantir resiliência diante de crises. No entanto, esse processo exige mais do que vontade: requer preparo técnico, visão de mercado e estruturação interna. É aí que entra a qualificação para exportação.

Preparar para exportar é mais do que vender para fora

Diferente da ideia simplificada de “vender para o exterior”, a exportação envolve uma jornada complexa que começa muito antes da primeira remessa internacional. Empresas precisam compreender profundamente as exigências legais, logísticas, culturais e mercadológicas de cada país, adaptar seus produtos e serviços, precificar com inteligência, entender o câmbio, os custos ocultos e, acima de tudo, construir uma presença internacional sustentável.

O Programa de Qualificação para Exportação – PEIEX, iniciativa da ApexBrasil, tem desempenhado um papel fundamental nesse processo. Gratuito, o programa oferece um ciclo completo de capacitação e acompanhamento para empresas brasileiras, especialmente de pequeno e médio porte, que desejam dar os primeiros passos rumo à internacionalização. Por meio de diagnósticos personalizados, consultorias técnicas e um plano de exportação estruturado, o PEIEX prepara negócios para atuarem de forma competitiva nos mercados globais.

Para as startups, essa preparação é ainda mais estratégica. Em geral, essas empresas operam com produtos de base tecnológica, alta escalabilidade e foco em inovação — características que, se bem alinhadas ao contexto internacional, podem gerar grande valor agregado. O desafio está em entender as regras do jogo global: certificações, propriedade intelectual, legislação internacional, padrões técnicos, estratégias de entrada e relacionamento com distribuidores e parceiros estrangeiros.

Um caminho para inovação com competitividade global

Num momento em que o chamado “tarifaço” impõe novos custos ao mercado interno e pressiona margens de lucro, pensar em novos mercados é mais do que uma possibilidade — é uma forma de garantir competitividade. Exportar, para as startups, é também abrir espaço para o fortalecimento institucional. A qualificação técnica exigida por esse processo reverbera positivamente na gestão, na governança, na modelagem de produto e até na experiência do cliente, criando uma cultura de excelência que beneficia tanto o mercado externo quanto o nacional.

Por isso, programas de qualificação como o PEIEX precisam ser mais conhecidos e acessados pelas startups brasileiras. Mais do que capacitações pontuais, eles representam uma política pública de estímulo à inovação com foco internacional. Ao fomentar o preparo das empresas para o comércio exterior, o país fortalece sua presença global, reduz sua dependência de insumos primários e amplia sua relevância nos setores de tecnologia, sustentabilidade e serviços especializados.

Internacionalizar uma startup não significa abrir mão do mercado local, mas sim compreender que o potencial de crescimento e impacto pode — e deve — ultrapassar fronteiras. A qualificação para exportação, nesse sentido, é uma ferramenta estratégica que amplia horizontes, constrói pontes e conecta a inovação brasileira ao mundo.

Workshop: Programa de Qualificação para Exportação – PEIEX

Para empreendedores que desejam entender mais de perto como funciona esse processo de qualificação e o que o PEIEX oferece, será realizado um workshop presencial no próximo dia 17 de setembro de 2025, em Manaus. A iniciativa é promovida pela Bertha Capital, em parceria com a ApexBrasil, e tem como foco apresentar as oportunidades do programa às startups da região. O evento será gratuito e ocorrerá das 14h às 16h, no ValyUp Hub de Negócios (Av. Rodrigo Otávio, 4455 – Japiim).

É uma oportunidade para se informar, trocar experiências e entender como sua empresa pode se preparar para atuar no cenário global. A participação é aberta, mediante inscrição prévia.

Com a chegada da Apple Developer Academy e a consolidação de centros como o Samsung Ocean, estudantes da região Norte acessam formação de ponta em tecnologia, inovação e empreendedorismo digital — sem precisar sair de casa.

Por muito tempo, a tecnologia parecia um universo restrito a grandes capitais do Sudeste. Para jovens da Amazônia, sonhar com uma carreira na área significava, muitas vezes, deixar o território de origem. Mas esse cenário começa a mudar. Em Manaus, iniciativas como o Samsung Ocean, programas do IFAM e, agora, a recém-lançada Apple Developer Academy mostram que é possível formar talentos em tecnologia diretamente da floresta para o mundo.

Nos últimos anos, Manaus tem consolidado um ecossistema de formação tecnológica que já colhe frutos. O Samsung Ocean, por exemplo, oferece capacitações gratuitas em áreas como desenvolvimento de apps, inteligência artificial e games. O IFAM e outras instituições locais também oferecem cursos técnicos e superiores voltados ao setor.

Com a chegada da Apple Developer Academy, a cidade ganha mais um espaço de formação de excelência. O programa, promovido em parceria com o Instituto Eldorado, oferece nove meses de capacitação gratuita em desenvolvimento de aplicativos, design, inovação e empreendedorismo — tudo isso com metodologia internacional e foco na inclusão.

Tecnologia com identidade regional

Esses programas não formam apenas programadores, mas também criadores de soluções com impacto social. A formação local permite que os estudantes desenvolvam projetos conectados à realidade amazônica, como apps voltados à educação indígena, logística em áreas ribeirinhas, monitoramento ambiental, entre outros.

Essa tecnologia com sotaque amazônico tem o potencial de transformar comunidades inteiras — e a vida de quem participa.

Por que isso importa?

A descentralização das oportunidades de formação em tecnologia é um passo fundamental para reduzir desigualdades regionais e valorizar os talentos locais. Jovens da região Norte agora têm acesso a uma estrutura de ensino que antes só existia em grandes centros urbanos. E isso muda tudo: as expectativas, os planos de vida e o papel da Amazônia no cenário da inovação.

Para quem é a Developer Academy?

O programa é voltado a estudantes de qualquer área (não é necessário ter formação prévia em tecnologia) e busca diversificar o perfil dos participantes, com incentivo à participação de mulheres, pessoas negras, indígenas e LGBTQIA+.

As inscrições já estão abertas. A formação é gratuita, com duração de nove meses em formato presencial em Manaus.

Fontes e links para saber mais

O uso de Inteligência Artificial Generativa (IA) e computação em nuvem está revolucionando a maneira como organizações inovadoras atuam, ampliando o impacto social, otimizando processos e expandindo sua capacidade de resposta às demandas da sociedade.

A combinação dessas tecnologias vem se tornando uma aliada estratégica para projetos com foco em impacto positivo, permitindo escalar soluções, reduzir custos operacionais e gerar dados relevantes para a tomada de decisões.

O que é IA Generativa e como ela pode transformar sua atuação

A IA Generativa é um ramo da inteligência artificial capaz de criar conteúdos originais — como textos, imagens, códigos e análises — com base em dados e aprendizado de máquina. Com ela, é possível automatizar relatórios, personalizar atendimentos, criar campanhas de comunicação mais eficazes e otimizar tarefas repetitivas.

Ao utilizar IA, organizações conseguem direcionar melhor seus recursos, economizar tempo e ampliar o alcance das suas ações com mais precisão e qualidade.

Computação em Nuvem: escalabilidade com baixo custo

A computação em nuvem permite que equipes utilizem servidores, armazenamento e aplicações diretamente pela internet, sem necessidade de investir em infraestrutura física. Isso significa que projetos de todos os tamanhos podem crescer com agilidade e segurança, pagando apenas pelo que utilizam.

Além disso, o uso da nuvem oferece colaboração remota facilitada, backup automático de dados, acesso a ferramentas de inteligência de dados e integração com plataformas de IA, tornando a operação mais eficiente e resiliente.

IA + Nuvem: a combinação ideal para projetos com impacto

Unir IA generativa e serviços em nuvem proporciona a capacidade de escalar soluções, criar conteúdos personalizados, gerar dados em tempo real e automatizar análises complexas — tudo isso com segurança e baixo custo.

Organizações voltadas a causas sociais, ambientais, culturais e educacionais já utilizam essa combinação para:

  • Automatizar relatórios de impacto.
  • Criar painéis de dados em tempo real.
  • Produzir conteúdo inclusivo e acessível.
  • Mapear territórios, perfis e comportamentos.
  • Personalizar experiências de usuários e beneficiários.

Inovação acessível: democratizando o uso da tecnologia

Nos últimos anos, parcerias entre plataformas tecnológicas e redes de apoio ao empreendedorismo social têm facilitado o acesso a capacitação em IA e nuvem. Isso tem impulsionado uma nova geração de organizações com atuação inteligente, conectada e orientada por dados.

Essas tecnologias deixaram de ser exclusivas de grandes corporações e passaram a ser ferramentas viáveis para pequenos times que atuam em territórios diversos e com recursos limitados.

O futuro das organizações está na inteligência de dados

Em um mundo cada vez mais conectado, organizações que integram inteligência artificial e computação em nuvem aos seus processos ganham eficiência, transparência e escala. Essa transformação tecnológica permite que projetos sociais e sustentáveis sejam mais eficazes, mensuráveis e adaptáveis aos desafios do presente.

Mais do que acompanhar tendências, usar IA generativa e nuvem é uma forma de liderar mudanças, promover inovação de impacto e fortalecer a sustentabilidade das iniciativas no longo prazo.

A Amazônia, com sua vasta biodiversidade e importância ecológica, enfrenta desafios significativos relacionados ao desenvolvimento sustentável. Equilibrar a conservação ambiental com o progresso socioeconômico é essencial para garantir um futuro próspero para a região e seus habitantes. Diversas iniciativas têm sido implementadas para promover práticas sustentáveis, e a Fundação Muraki, com sede em Manaus, destaca-se como uma parceira estratégica na gestão de projetos voltados para esse objetivo.

Importância do Desenvolvimento Sustentável na Amazônia

A Amazônia desempenha um papel crucial na regulação climática global, abrigando uma rica biodiversidade e comunidades tradicionais que dependem dos recursos naturais para sua subsistência. No entanto, a região enfrenta desafios como desmatamento, exploração ilegal de recursos e pressões para o desenvolvimento econômico que nem sempre consideram a sustentabilidade ambiental. Esses fatores comprometem a integridade dos ecossistemas e o bem-estar das populações locais.

O desenvolvimento sustentável na Amazônia busca harmonizar o crescimento econômico com a conservação ambiental e a inclusão social. Isso envolve a implementação de práticas que utilizem os recursos naturais de forma responsável, assegurando que as necessidades das gerações atuais sejam atendidas sem comprometer as futuras. Projetos que promovem a bioeconomia, manejo florestal sustentável e agricultura de baixo impacto são exemplos de iniciativas alinhadas a esse propósito.

Iniciativas de Desenvolvimento Sustentável na Amazônia

Diversos projetos têm sido implementados para promover o desenvolvimento sustentável na Amazônia. O Projeto Amazônia 2030, por exemplo, visa propor soluções para impulsionar o desenvolvimento econômico, social e ambiental da região, contando com a colaboração de mais de 80 pesquisadores de diversas instituições. 

Outra iniciativa relevante é o Fundo Amazônia, administrado pelo BNDES, que financia projetos de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, além de promover a conservação e o uso sustentável da floresta. Até 2018, o fundo recebeu R$ 3,4 bilhões em doações, principalmente da Noruega e Alemanha, destinados a atividades produtivas sustentáveis e desenvolvimento institucional de órgãos ambientais. 

Além disso, o Projeto Paisagens Sustentáveis na Amazônia (ASL Brasil) apoia políticas públicas socioambientais com soluções inovadoras e práticas sustentáveis, contribuindo para a conservação e restauração da região. 

O Papel da Fundação Muraki no Desenvolvimento Sustentável

Fundada em 1999, a Fundação de Apoio Institucional Muraki tem se dedicado à gestão administrativa e financeira de projetos que impactam positivamente a sociedade, com foco em educação, ciência, tecnologia, inovação e inclusão social. Com sede em Manaus, a fundação possui mais de 25 anos de experiência na gestão de projetos, consolidando-se como uma parceira confiável para iniciativas na Amazônia.

A Fundação Muraki atua como uma fundação de apoio, oferecendo suporte administrativo e financeiro para projetos e instituições parceiras, garantindo que as iniciativas sejam executadas de forma eficiente e transparente. Sua missão é promover o desenvolvimento sustentável e a inclusão social por meio de programas que fortalecem ações transformadoras. 

Ao longo de sua trajetória, a fundação tem apoiado instituições como a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), a Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e a Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), reafirmando seu compromisso com a transformação de futuros e a geração de impacto positivo na sociedade. 

Parcerias Estratégicas para Projetos na Amazônia

Para a execução de projetos de desenvolvimento sustentável na Amazônia, é fundamental estabelecer parcerias com organizações que possuam expertise e conhecimento da região. A Fundação Muraki destaca-se como uma opção valiosa, especialmente por ser uma instituição amazonense do terceiro setor com uma tradição de mais de 25 anos em gestão de projetos. 

Sua atuação abrange diversas áreas, incluindo educação, saúde, meio ambiente e desenvolvimento social, o que a torna uma parceira versátil para iniciativas que buscam promover o desenvolvimento sustentável na Amazônia. Além disso, a fundação possui experiência na gestão de recursos provenientes de investidores nacionais e internacionais, assegurando a transparência e eficiência na execução dos projetos. 

Ao considerar parcerias para a implementação de projetos na Amazônia, a Fundação Muraki oferece:

  • Experiência Local:  Com sede em Manaus, a fundação possui profundo conhecimento das especificidades regionais, facilitando a adaptação e eficácia dos projetos. 
  • Gestão Eficiente:  A fundação proporciona uma gestão administrativa e financeira eficiente, assegurando que os recursos sejam utilizados de forma transparente e eficaz. 
  • Rede de Parcerias: Ao longo dos anos, a fundação estabeleceu uma ampla rede de parcerias com instituições acadêmicas, governamentais e do terceiro setor, potencializando o impacto das iniciativas.

Portanto, ao buscar implementar projetos de desenvolvimento sustentável na Amazônia, a Fundação Muraki apresenta-se como uma parceira estratégica, oferecendo expertise, credibilidade e uma sólida rede de contatos que podem contribuir significativamente para o sucesso das iniciativas. 

Conclusão

O desenvolvimento sustentável na Amazônia é um desafio complexo que requer a colaboração de diversas entidades e a implementação de práticas inovadoras e responsáveis. Iniciativas como o Projeto Amazônia 2030, o Fundo Amazônia e o Projeto Paisagens Sustentáveis na Amazônia demonstram esforços significativos nesse sentido. A Fundação Muraki, com sua longa trajetória e compromisso com a região, destaca-se como uma parceira valiosa para a execução de projetos que visam equilibrar o desenvolvimento econômico com a conservação ambiental e a inclusão social na Amazônia.

No cenário contemporâneo, a capacitação em ciência e tecnologia emerge como um pilar fundamental para o desenvolvimento sustentável e a competitividade global. Instituições como a Fundação Muraki, especializada na gestão de projetos, desempenham um papel crucial ao promover iniciativas que fortalecem a educação científica e tecnológica. Este artigo explora a importância da capacitação nessas áreas, destacando estratégias eficazes e os benefícios para educadores, gestores, pesquisadores e instituições acadêmicas.

A Importância da Capacitação em Ciência e Tecnologia

A capacitação em ciência e tecnologia é essencial para preparar profissionais capazes de enfrentar os desafios de um mundo em constante evolução. Ela promove a inovação, melhora a qualidade da educação e contribui para o avanço econômico e social. Programas como o “MCTI Futuro: Futuro do Trabalho, Trabalho do Futuro” exemplificam iniciativas governamentais que visam apoiar ações de capacitação para a transformação digital em diversos níveis educacionais .

É essencial que os profissionais estejam em constante capacitação. Imagem: freepick.com

Estratégias Eficazes de Capacitação

1. Parcerias Público-Privadas: A colaboração entre instituições públicas e privadas facilita a oferta de cursos e treinamentos alinhados às demandas do mercado. Por exemplo, a Caixa Econômica Federal, em parceria com a DIO, oferece bolsas de estudo para capacitação em tecnologia para mulheres, focando em áreas como inteligência artificial e low code .

2. Programas de Residência Tecnológica: Iniciativas como o “Residência em TIC 20 – Capacita Brasil – C-Jovem” oferecem formação prática e teórica para jovens, preparando-os para o mercado de trabalho em áreas como ciência de dados e desenvolvimento de software .

3. Cursos Online e Acessíveis: A oferta de cursos gratuitos e online amplia o acesso à capacitação. O programa QualiFacti, por exemplo, disponibiliza cursos em áreas demandadas pelo setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), como Big Data, Cloud Computing e Inteligência Artificial.

É importante que as pessoas tenham contato com a tecnologia desde a infância. Imagem: freepick.com

Benefícios para Educadores e Instituições Acadêmicas

– Atualização de Conhecimentos: Educadores têm a oportunidade de atualizar seus conhecimentos, incorporando novas tecnologias e metodologias de ensino.

– Melhoria na Qualidade do Ensino: A capacitação contribui para a melhoria da qualidade do ensino, preparando os alunos para os desafios do mercado de trabalho.

– Fortalecimento da Pesquisa: Pesquisadores capacitados estão mais aptos a conduzir estudos inovadores, contribuindo para o avanço científico.

O Papel da Fundação Muraki na Capacitação

A Fundação Muraki, com sua expertise em gestão de projetos, atua como facilitadora na implementação de programas de capacitação. Ao coordenar projetos que envolvem múltiplos stakeholders, a fundação assegura que as iniciativas sejam alinhadas às necessidades do mercado e às políticas públicas, promovendo uma educação científica e tecnológica de qualidade.

Conclusão

A capacitação em ciência e tecnologia é um investimento estratégico para o futuro. Instituições como a Fundação Muraki desempenham um papel vital ao promover e gerir projetos que fortalecem a educação e a inovação. Ao adotar estratégias eficazes de capacitação, educadores, gestores e pesquisadores podem contribuir significativamente para o desenvolvimento sustentável e a competitividade do país.