Laboratório pioneiro, computador quântico educacional e workshop promovem avanço científico e conectam Manaus às fronteiras da inovação tecnológica.
A física quântica costuma figurar como tema central de filmes como Interestelar ou Homem-Formiga, que brincam com ideias de universos sobrepostos, tempo dobrado e realidades simultâneas. O que parecia ficção, contudo, está cada vez mais perto de ser parte do cotidiano — e Manaus está entrando no jogo.
A computação quântica rompe paradigmas: em vez de bits convencionais (0 ou 1), trabalha com qubits que podem representar ambos os estados simultaneamente — fenômeno conhecido como superposição. Isso permite resolver problemas com muitas variáveis de modo muito mais rápido, fazer simulações moleculares complexas, otimizar rotas logísticas ou modelos climáticos, além de exigir atenção redobrada com segurança digital, dada a possibilidade de quebra de criptografias que hoje consideramos seguras.
Tecnologia quântica ganha espaço na Amazônia com infraestrutura inédita
Foi nesse contexto que, no dia 16 de setembro de 2025, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) inaugurou o Laboratório de Tecnologias e Inovações Quânticas (LATIQ), na Escola Superior de Tecnologia (EST), em Manaus. A inauguração incluiu a apresentação do primeiro computador quântico educacional da Região Norte — equipamento de 2 qubits —, exibição das linhas de pesquisa do LATIQ (como Criptografia Quântica, Sensores Quânticos, Agro Quântico e Química Quântica) e demonstrações práticas no novo laboratório.
À frente do LATIQ está o professor Manoel Azevedo, coordenador do laboratório, que enfatizou que Manaus passa a contar com uma infraestrutura ainda rara no Brasil, capaz de dar suporte ao aprendizado, à pesquisa e à inovação em tecnologias quânticas.
O laboratório permitirá que estudantes e pesquisadores da UEA experimentem com programação quântica e linguagens como Q#, Qiskit, Cirq, PyQuil e PennyLane, que são padrões usados em iniciativas globais.
O equipamento de 2 qubits será acessado via servidor clássico, permitindo a modelagem de projetos como desenvolvimento de sensores quânticos, simulações e outras aplicações emergentes.
Inovação que conecta academia, indústria e desenvolvimento regional
Empresas do Polo Industrial de Manaus já demonstram interesse nessa nova infraestrutura. Um exemplo citado na mídia é a Fama Tech, que participa de iniciativas como o Amazonian Quantum Initiative (AQI) 2025, buscando articular ciência quântica com produção local, automação e qualidade 4.0.
Essa aproximação indica que não se trata apenas de pesquisa acadêmica, mas de preparar um ecossistema onde indústria, governo e academia trabalhem juntos para inovação sustentável.
O workshop ligado à inauguração também cumpriu um papel importante de mobilização: aproximou especialistas, estudantes, docentes e representantes institucionais para apresentar o que já está disponível no LATIQ, demonstrar possibilidades tecnológicas e iniciar colaborações. A presença de toda a gestão superior da UEA — Reitor, Direção da EST, além de professores e alunos — reforçou o compromisso com o futuro tecnológico da região.
O LATIQ nasce com missão clara: ser um polo de pesquisa, formação e aplicação em tecnologias emergentes quânticas, gerando conhecimento, desenvolvendo talentos e fomentando inovação sustentável. Com a inauguração, Manaus dá um passo concreto para integrar-se ao cenário nacional e internacional de computação quântica, reforçando sua posição de liderança tecnológica na Amazônia.
UEA realiza o Amazonian Quantum Policy, Education & Strategy Forum 2025 e consolida a Amazônia como polo de inovação quântica
Manaus, 10 de outubro de 2025 — A Universidade do Estado do Amazonas (UEA), por meio da Escola Superior de Tecnologia (EST), realizou nesta sexta-feira (10) o Amazonian Quantum Policy, Education & Strategy Forum 2025 (AQPES), evento que integra a Amazonian Quantum Initiative (AQI 2025) e celebra o International Year of Quantum Science and Technology.
O encontro reuniu pesquisadores, professores, alunos e representantes institucionais nacionais e internacionais, consolidando a UEA como uma das protagonistas brasileiras na difusão e desenvolvimento das tecnologias quânticas. O auditório da EST ficou completamente lotado, refletindo o crescente interesse do público acadêmico e profissional pela revolução tecnológica que a física quântica está trazendo para diferentes setores da sociedade.
Destaques das apresentações
Entre os principais destaques do evento esteve a palestra do Prof. Luiz Augusto Silvestre Luccas, pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Instituto Venturus, amplamente conhecido nas redes sociais como “Econofísico”. O professor apresentou o tema “O Computador Quântico Brasileiro: Conceito, Desenvolvimento e Desafios”, abordando o trabalho desenvolvido na Unicamp e ressaltando o papel fundamental de parcerias como a do Venturus no avanço da pesquisa aplicada e na aproximação entre academia e indústria tecnológica.
Outro momento de grande relevância foi a palestra do Prof. Dr. Manoel Azevedo, coordenador do Laboratório de Tecnologias e Inovações Quânticas (LATIQ/UEA), que abordou o tema “Segurança de Dados com Criptografia Quântica”. Durante sua apresentação, o professor destacou como as tecnologias quânticas estão revolucionando os protocolos de segurança digital e antecipou discussões sobre criptossistemas híbridos e pós-quânticos, tema que também está sendo desenvolvido em suas pesquisas de longo prazo na UEA.
O Tenente-Coronel Vitor Gouvêa Andrezo Carneiro, do Exército Brasileiro, ministrou a palestra “Canal Quântico e Iniciativas Militares no Brasil”, destacando as frentes de pesquisa conduzidas pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e os avanços em comunicações quânticas seguras voltadas à defesa nacional e à proteção de infraestruturas críticas.


Educação e formação de especialistas
Um dos pontos de grande interesse do público foi o anúncio da Especialização em Computação Quântica da UEA, idealizada e coordenada pelo Prof. Dr. Manoel Azevedo, já aprovada em todas as instâncias institucionais da universidade. O curso, pioneiro na região Norte, visa formar profissionais capazes de compreender e aplicar conceitos de computação quântica, algoritmos, criptografia e sensores quânticos em diversos campos da engenharia, ciência e tecnologia.
Entretanto, conforme informado durante o Fórum, a oferta do curso ainda não teve início, uma vez que a UEA busca parcerias e patrocínios institucionais que permitam disponibilizar vagas gratuitas para o público interessado, especialmente alunos e pesquisadores da Amazônia.
Integração e perspectivas
O AQPES 2025 na UEA foi organizado pelo Prof. Dr. Manoel Azevedo e contou com o apoio da Reitoria da UEA e representado na sua abertura pelo Prof Dr. Nilson da Pró-Reitoria de Administração (PROADM), da Assessoria de Imprensa da UEA, e de diversos parceiros institucionais, incluindo o Instituto Evereste, o Venturus, o Instituto Fóton+, a Dobslit Quantum Technologies e o CENSIPAM.
O evento reafirmou a vocação da UEA para liderar projetos de inovação científica e tecnológica na Amazônia, promovendo um ambiente colaborativo entre universidades, forças armadas e setor produtivo.
Participação e transmissão
O Fórum contou com a presença de mais de 100 participantes, entre docentes, estudantes e representantes de instituições públicas e privadas. Todos receberam certificados de participação válidos como horas complementares. O evento foi gravado e será transmitido pelo canal oficial da UEA no YouTube, ampliando o acesso ao conteúdo e permitindo que um público ainda maior possa acompanhar as discussões sobre o futuro das tecnologias quânticas.
Sobre a Amazonian Quantum Initiative (AQI 2025)
A Amazonian Quantum Initiative (AQI) é uma ação integrada coordenada pela UEA por meio do LATIQ, com o propósito de desenvolver um ecossistema regional de pesquisa, educação e inovação em tecnologias quânticas. A iniciativa busca integrar universidades, centros de pesquisa, empresas de base tecnológica e órgãos governamentais, promovendo a formação de talentos e a transferência de conhecimento para o fortalecimento da soberania científica e tecnológica na Amazônia e no Brasil.
A criação de um Plano Nacional de Desenvolvimento da Bioeconomia (PNDBio) coloca o Brasil diante de uma oportunidade estratégica: transformar sua biodiversidade em vetor de desenvolvimento sustentável. A Amazônia, com sua vastidão de recursos naturais e culturais, é o território em que esse debate ganha maior urgência e relevância.
O potencial da biodiversidade
A Amazônia abriga a maior diversidade biológica do planeta. Frutos, sementes, fibras, óleos e conhecimentos tradicionais formam uma base riquíssima para cadeias produtivas capazes de gerar valor agregado, emprego e renda. No entanto, boa parte desse potencial permanece subutilizada ou restrita a mercados de baixo valor, enquanto atividades predatórias ainda predominam em muitas áreas.
Um plano nacional de bioeconomia tem o papel de criar condições para que a floresta em pé se torne mais vantajosa economicamente do que a degradação, transformando saberes e recursos em oportunidades reais para a população local.
Preocupações em torno da implementação
Apesar das promessas, há desafios estruturais que precisam ser enfrentados. Entre eles, a garantia de participação efetiva de comunidades indígenas, ribeirinhas e tradicionais, que detêm conhecimentos fundamentais para o manejo sustentável. A inclusão social, nesse contexto, não pode ser apenas simbólica: é condição para a legitimidade e o sucesso da bioeconomia.
Outro ponto sensível é a infraestrutura. A dificuldade de transporte, armazenamento e comercialização limita o avanço das cadeias produtivas, encarecendo produtos e reduzindo competitividade. Sem enfrentar esses gargalos, qualquer plano corre o risco de ficar no papel.
Também há a preocupação com o chamado greenwashing. É preciso evitar que o termo “bioeconomia” seja usado apenas como retórica, sem resultados concretos na redução do desmatamento e na promoção de modelos de negócio verdadeiramente sustentáveis.
Medidas estruturantes necessárias
Para que a bioeconomia se consolide como alternativa viável, é indispensável uma combinação de ações:
- Pesquisa e inovação: investimentos em ciência e tecnologia são fundamentais para desenvolver novos produtos e agregar valor à biodiversidade.
- Valorização dos saberes tradicionais: reconhecer e integrar conhecimentos ancestrais ao processo é uma forma de garantir práticas eficazes e justas.
- Políticas públicas integradas: a bioeconomia depende da articulação entre diferentes áreas — meio ambiente, ciência, agricultura, desenvolvimento regional.
- Financiamento e capacitação: linhas de crédito específicas, assistência técnica e formação de empreendedores locais são caminhos para tornar a economia da floresta competitiva.
Expectativas para a Amazônia
Se bem conduzida, a bioeconomia pode inaugurar um novo ciclo de desenvolvimento para a Amazônia. A expectativa é que o plano ajude a fortalecer cadeias produtivas já existentes, abrir novos mercados, gerar emprego e renda de forma inclusiva, além de consolidar o Brasil como referência global em uso sustentável da biodiversidade.
Mais do que uma política de governo, a bioeconomia precisa se afirmar como um compromisso de longo prazo: um pacto nacional que una conservação, ciência e inclusão social, garantindo que a floresta em pé continue sendo fonte de vida e prosperidade.
Manaus, 16 de setembro de 2025 — A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) vive hoje o seu “dia D” com a inauguração oficial do Laboratório de Tecnologias e Inovações Quânticas (LATIQ). A solenidade reuniu o Reitor, Prof. Dr. André Zogahib, a Vice-Reitora, Profa. Dra. Katia Couceiro, o Diretor da Agência de Inovação (Agin), Prof. Antonio Mesquita, o Diretor da Escola Superior de Tecnologia (EST), Prof. Dr. Jucimar Júnior, a Diretora de Qualidade, Profa. Samanta, e o Presidente da Muraki, Prof. MSc. Fernando Moreira Junior, além de professores, pesquisadores, estudantes e convidados.
A criação do LATIQ resulta da liderança e articulação do coordenador, Prof. Dr. Manoel Azevedo, que conduziu o desenho estratégico, a formação de parcerias e a preparação de infraestrutura — incluindo o computador quântico educacional — para impulsionar linhas de pesquisa em computação e sensores quânticos com aplicações em sustentabilidade, manufatura avançada, saúde, defesa e agro 4.0.
E há um simbolismo matemático raro nesta data: 16.09.25. Ela codifica o triângulo pitagórico clássico (4², 3², 5²), pois 16 (=4²) + 9 (=3²) = 25 (=5²). Assim como no Teorema de Pitágoras, em que a soma dos quadrados dos catetos sustenta a hipotenusa, o LATIQ nasce da soma de vetores institucionais — ciência, formação e impacto — que, juntos, criam uma base sólida para novos avanços e para o protagonismo da UEA na era quântica.
“O LATIQ é uma ponte entre o conhecimento que produzimos e os desafios reais da Amazônia. Nossa missão é formar talentos, gerar soluções e inserir o Amazonas no mapa global das tecnologias quânticas”, afirma o Prof. Dr. Manoel Azevedo, coordenador do laboratório.

Mais do que um marco acadêmico, a inauguração do LATIQ simboliza que iniciativas distintas (4 e 3) ganham grandeza quando integradas (5), formando uma base sólida para avanços científicos e impacto social. Com o novo laboratório, a UEA reafirma seu compromisso em preparar o Amazonas e o Brasil para a era das tecnologias quânticas, consolidando liderança regional, relevância nacional e conexões internacionais.


Desenvolvimento sustentável e qualificação profissional são destaque no Mês do Economista em Manaus
A capital amazonense recebe, ao longo de agosto, uma série de ações voltadas ao fortalecimento da economia regional, durante a programação especial do Mês do Economista. A iniciativa reuniu profissionais, estudantes e representantes de instituições públicas e privadas para debater os rumos da economia amazônica frente aos desafios contemporâneos, como a reforma tributária e as mudanças climáticas.
Com minicursos, palestras, oficinas e encontros regionais, a programação reforçou a importância de investimentos em capacitação técnica, planejamento estratégico e inovação para o desenvolvimento sustentável da Amazônia — pilares que também orientam o trabalho da Fundação Muraki há mais de duas décadas.
Um dos pontos altos da agenda foi o XIII Encontro das Entidades de Economistas da Amazônia Legal (ENAM), que teve como tema “Pacto Econômico com a Amazônia frente às mudanças climáticas: rumo à COP30”. O evento resultou na elaboração de uma carta-proposta com diretrizes econômicas sustentáveis para a região, evidenciando o papel estratégico da Amazônia no debate global sobre o clima.

Diálogo com a missão da Fundação Muraki
A Fundação Muraki atua diretamente na promoção da educação, inovação e qualificação de profissionais para o fortalecimento da economia regional. A Fundação também investe na estruturação de núcleos de inteligência e no suporte à pesquisa aplicada, com foco em soluções alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e às demandas reais da sociedade amazonense.
Eventos como o Mês do Economista evidenciam o quanto é necessário integrar formação técnica, políticas públicas e desenvolvimento sustentável — objetivos que fazem parte da trajetória da Fundação Muraki.
Caminhos, desafios e transformações na educação dos jovens amazonenses
O cenário do empreendedorismo entre os jovens do Amazonas está ganhando novos contornos. Em um estado marcado por contrastes sociais e desafios de infraestrutura, iniciativas voltadas ao empreendedorismo digital vêm oferecendo caminhos alternativos de futuro para milhares de jovens — especialmente os das periferias urbanas e comunidades ribeirinhas.
Com a recente aprovação de um projeto de lei na Assembleia Legislativa que visa fomentar o empreendedorismo digital entre jovens de 18 a 29 anos, o debate em torno do papel da juventude na transformação econômica da região se intensifica. A proposta prevê medidas como a criação de incubadoras digitais, acesso facilitado a crédito e cursos gratuitos em inovação, tecnologia e gestão. Trata-se de um passo importante — não por sua autoria política, mas por aquilo que representa: um reconhecimento institucional da potência criativa e transformadora da juventude amazônica.
Educação que forma, inspira e transforma
O olhar sobre o empreendedorismo também está mudando nas escolas e centros de formação técnica. A educação tradicional, baseada unicamente na preparação para o mercado de trabalho formal, começa a abrir espaço para uma pedagogia voltada à criação de soluções, ao uso consciente da tecnologia e ao estímulo à autonomia.
Instituições como o CETAM e a Fundação Matias Machline têm sido protagonistas nesse processo, oferecendo cursos técnicos e gratuitos com foco em áreas como informática, robótica, marketing digital e mecatrônica. Além disso, programas como o Desafio Liga Jovem, do Sebrae-AM, vêm incentivando estudantes a desenvolver ideias de impacto com viés social e tecnológico.
Ecossistema em construção
Embora distante dos grandes centros de inovação do país, o Amazonas começa a consolidar um ecossistema local de empreendedorismo digital. Iniciativas como o Samsung Ocean Manaus, o instituto Sidia e o programa Conect.AI têm promovido eventos, hackathons e mentorias com foco em jovens talentos da região. O objetivo é conectar educação, mercado e tecnologia de forma sustentável.
Casos como o de Netto Santos, jovem empreendedor de Manaus que criou a plataforma “Tchibum na Amazônia” para fomentar o turismo de base comunitária com uso de tecnologia, são exemplo vivo de como a juventude pode ser protagonista da mudança — aliando cultura local, inovação e impacto social.

Os desafios seguem presentes
Apesar dos avanços, os obstáculos são muitos. O acesso à internet de qualidade, a limitação de crédito, a falta de redes de apoio e a baixa cultura empreendedora ainda impedem que milhares de jovens consigam tirar suas ideias do papel. A concentração de recursos em regiões centrais de Manaus e a dificuldade de interiorização das políticas públicas também são gargalos importantes.
Além disso, o empreendedorismo, quando mal interpretado, pode ser vendido como uma “solução mágica” para problemas estruturais como o desemprego juvenil. Por isso, é essencial que as políticas de incentivo venham acompanhadas de formação crítica, apoio contínuo e protagonismo juvenil real.
Para onde estamos indo?
O surgimento de políticas específicas para o empreendedorismo jovem no digital aponta para uma virada no modelo de desenvolvimento regional: mais participativo, mais criativo e menos dependente de grandes indústrias.
A Fundação Muraki acredita que a transformação da Amazônia passa pela formação integral de seus jovens. O empreendedorismo digital, quando bem orientado, pode ser uma poderosa ferramenta de emancipação — pessoal, econômica e comunitária.
Afinal, quem melhor para pensar o futuro da floresta do que aqueles que a vivem todos os dias?
Em um mundo cada vez mais conectado, formar pessoas em competências digitais é uma das chaves para o desenvolvimento sustentável e inclusivo. É com essa missão que o Samsung Ocean, programa de capacitação tecnológica da Samsung, tem se destacado no Brasil — especialmente na região Norte, onde a oferta gratuita de conhecimento de ponta pode mudar vidas.
Criado em 2014, o Samsung Ocean oferece cursos, oficinas e laboratórios voltados à inovação e tecnologia, com foco em áreas como Inteligência Artificial, programação, Internet das Coisas (IoT), desenvolvimento de aplicativos, metaverso, wearables e empreendedorismo digital. As formações são gratuitas, abertas ao público e com emissão de certificados — tanto em formato presencial quanto remoto.
Por que o Samsung Ocean é importante para a Amazônia
A presença do Samsung Ocean na Amazônia, com sede física em Manaus (AM) e atuação em parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), representa muito mais do que uma agenda educacional. O programa preenche uma lacuna histórica de acesso à tecnologia na região Norte e contribui para:
- Formar mão de obra local para os mercados de inovação, reduzindo a desigualdade regional;
- Fortalecer o ecossistema de tecnologia amazônico, com foco em soluções para desafios locais;
- Estimular o empreendedorismo sustentável, por meio de startups e projetos incubados no Ocean Lab;
- Empoderar jovens e adultos, oferecendo educação de qualidade e gratuita em temas de alta relevância no século XXI.
A atuação do Ocean reflete um compromisso com o futuro da Amazônia que vai além da floresta: trata-se de preparar pessoas para criar, inovar e liderar em um mundo digital — sem precisar sair de casa.
Ainda dá tempo: confira a agenda de cursos
Com esse propósito, o Samsung Ocean lançou sua agenda aberta de cursos e oficinas para julho de 2025, reunindo uma série de atividades práticas e interativas, todas gratuitas e com foco na aplicação do conhecimento e prática de tecnologias emergentes, muitos deles presenciais em Manaus.
Confira os destaques:
- 21/07
- Laboratório de IA conversacional aplicada ao contexto acadêmico
- Laboratório de IoT em Cloud
- Manufatura Aditiva – Parte 1 (presencial)
- 22/07
- Validação de Dados em Backend (presencial)
- 23/07
- Manufatura Aditiva – Parte 2 (presencial)
- 24/07
- Framework Scrum (presencial)
- 25/07
- Pitch – Manufatura Aditiva – Parte 3 (presencial)
- 28/07
- Laboratório de IoT com Raspberry Pi (presencial)
- IA Generativa com Python – Parte 1
- Programação para Iniciantes com Scratch – Parte 1 (presencial)
- 29/07
- Lean Canvas: Modelos de Negócios Inovadores (presencial)
- Manufatura Aditiva para Saúde Digital – Parte 1 (presencial)
- Criação de Jogos 3D com Unity – Parte 1 (presencial)
- IA Generativa com Python – Parte 2
- Programação com Scratch – Parte 2 (presencial)
- 30/07
- Assistente Virtual com Google Assistant
- Startup Game Experience (presencial)
- Modelos de IA com Orange e Python – Parte 1 (presencial)
- Manufatura Aditiva para Saúde Digital – Parte 2 (presencial)
- Unity 3D – Parte 2 (presencial)
- Scratch – Parte 3 (presencial)
- 31/07
- Criação de Tokens ERC-20 (presencial)
- Modelos de IA com Orange e Python – Parte 2 (presencial)
- Unity 3D – Parte 3 (presencial)
A proposta de uma agenda aberta é justamente permitir que qualquer pessoa interessada, com ou sem experiência prévia, possa escolher os temas que mais se alinham aos seus interesses e se capacitar no seu próprio ritmo. Algumas atividades são realizadas de forma remota, com transmissão ao vivo, e outras de forma presencial, no campus da UEA em Manaus.
A Fundação Muraki apoia a formação tecnológica na Amazônia
A Fundação Muraki reconhece o Samsung Ocean como uma iniciativa estratégica para o desenvolvimento humano e social na região amazônica. Acreditamos que educação gratuita, acessível e de qualidade é essencial para gerar oportunidades reais para quem vive na floresta, nas cidades ribeirinhas e nos centros urbanos da região Norte.
Iniciativas como essa não apenas preparam pessoas para o futuro, mas também ajudam a construir soluções tecnológicas conectadas com o território, a biodiversidade e a diversidade cultural da Amazônia.
Como participar?
As inscrições para os cursos de julho estão abertas. Basta acessar:
www.oceanbrasil.com
Ou baixar o aplicativo Samsung Ocean, disponível gratuitamente na Play Store.