O futuro da indústria já começou — e está em Manaus

A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) já entendeu que o futuro da indústria não é apenas digital — é inteligente, conectado e automatizado. Por isso, lançou um curso inédito de especialização que prepara profissionais para liderar essa nova era: a Engenharia de Sistemas Mecatrônicos 4.0.

A chamada Indústria 4.0 está transformando a forma como produtos são fabricados, monitorados e entregues. Máquinas que “conversam” entre si, sensores que detectam falhas antes mesmo de acontecerem, inteligência artificial aplicada à linha de produção… tudo isso já é realidade em grandes empresas — e também no Polo Industrial de Manaus.

Esse novo cenário exige um novo perfil de profissional. Um engenheiro capaz de pensar além do tradicional, que compreenda a integração entre mecânica, eletrônica, software, dados e conectividade. É exatamente esse profissional que o curso da UEA quer formar.

O que é, afinal, essa engenharia 4.0?

Engenharia de Sistemas Mecatrônicos 4.0 é a evolução da mecatrônica tradicional, agora com foco nas tecnologias digitais que fazem parte da Quarta Revolução Industrial. O profissional da área domina não apenas a robótica e automação, mas também ferramentas como Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial, Big Data, realidade aumentada, computação em nuvem, digital twins, entre outras.

Essa formação é estratégica para qualquer indústria que deseja se manter competitiva, mais produtiva e menos suscetível a falhas e desperdícios. Seja na automação de linhas, no desenvolvimento de sistemas autônomos ou na análise preditiva de manutenção, o engenheiro mecatrônico 4.0 está no centro da inovação.

Indústria 4.0 em ação: exemplos que inspiram

Grandes empresas já colhem frutos da adoção dessas tecnologias. A ThyssenKrupp, por exemplo, reduziu drasticamente a necessidade de intervenção humana com sistemas de produção automatizados. A Vale economizou mais de 50 milhões de dólares ao aplicar IA e Big Data na manutenção preditiva. No Brasil, a Pollux viu seus resultados saltarem 93% após implementar soluções baseadas em robótica e sensores inteligentes.

Em Manaus, o Polo Industrial avança na mesma direção. Empresas como PST Eletrônica, Artek e diversos fabricantes de eletroeletrônicos e bens duráveis já buscam integrar a digitalização industrial em seus processos. O que elas enfrentam, porém, é uma dor clara: a escassez de profissionais especializados nesse novo perfil de engenharia.

Formação de excelência na UEA: uma resposta ao futuro

É para suprir essa lacuna — e preparar o Amazonas para liderar a revolução digital na indústria — que a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) lançou o curso de Especialização em Engenharia de Sistemas Mecatrônicos 4.0. Uma iniciativa inédita, com aulas presenciais na renomada Escola Superior de Tecnologia (EST), estrutura de ponta e um corpo docente alinhado com as tendências mais avançadas do setor.

O curso oferece uma formação robusta em 16 meses, com disciplinas que vão desde Robótica Avançada e IoT até Análise de Dados Industriais, Manufatura Aditiva e Realidade Mista. É uma jornada completa para quem quer se tornar protagonista da transformação tecnológica nas indústrias.

E mais: são apenas 40 vagas disponíveis, com início das aulas previsto para setembro de 2025. As inscrições vão até 6 de agosto, e o processo seletivo analisa histórico acadêmico, currículo e experiência profissional. O investimento é acessível, com possibilidade de desconto para pagamentos antecipados.

Quem pode se candidatar? Profissionais com graduação em Engenharia Mecatrônica, Elétrica, Eletrônica, Mecânica, Computação ou áreas afins. As inscrições devem ser feitas por e-mail, conforme o edital disponível no site da UEA.

A força da EST-UEA

A Escola Superior de Tecnologia é reconhecida como um dos centros de excelência da UEA. Ao longo dos anos, vem formando engenheiros altamente qualificados que atuam em empresas estratégicas do Polo Industrial de Manaus e de outros polos de tecnologia no país. Essa nova especialização reafirma o papel da instituição como agente de transformação — tanto na formação de profissionais quanto no fortalecimento da inovação no Estado.

É uma oportunidade acessível

Em um mundo onde a tecnologia muda todos os dias, quem se antecipa, lidera. A especialização em Engenharia de Sistemas Mecatrônicos 4.0 da UEA não é apenas um curso: é uma oportunidade real de estar entre os profissionais mais disputados do mercado. E o melhor — com a chancela de uma das universidades mais respeitadas da região Norte.

O futuro da indústria já começou. E ele pode começar por você.

Garanta sua vaga agora — as inscrições vão até 26 de setembro de 2025.
Dúvidas? Envie um e-mail para: cursos.pos.est@uea.edu.br
Lembre-se: são apenas 40 vagas. Não perca a chance de fazer parte da elite da engenharia mecatrônica 4.0 no Amazonas.

Nos primeiros dias de julho de 2025, Manaus recebeu uma comitiva de cerca de 30 empresas peruanas durante a Missão Comercial e Logística Peru–Brasil, organizada por instituições como o Ministério do Comércio Exterior e Turismo do Peru (Mincetur) e a Promperú. A ação marca uma nova fase de articulação econômica e logística entre os países da região amazônica.

As empresas participantes vieram de setores estratégicos — alimentos, vestuário, cosméticos, plásticos, materiais de construção e farmacêutica — e firmaram compromissos comerciais que superam US$ 1 milhão em negócios com empreendedores e empresas brasileiras. A escolha de Manaus como porta de entrada para essa integração não é por acaso: a cidade é sede da Zona Franca de Manaus (ZFM), e vem se consolidando como um polo logístico e produtivo estratégico para toda a Amazônia.

Além de acordos comerciais, foram discutidas novas possibilidades logísticas, como a conexão com o Porto de Chancay, no Peru, e o fortalecimento de corredores bioceânicos, que podem facilitar o acesso do Brasil aos mercados asiáticos.

E onde entramos nisso?

Para profissionais e estudantes da região, especialmente aqueles ligados à Fundação Muraki, essa movimentação econômica abre novas oportunidades — e também novas responsabilidades.

Como podemos nos preparar?

1. Desenvolvendo competências internacionais
Com a aproximação comercial entre Peru e Brasil, o domínio de idiomas como espanhol e inglês torna-se um diferencial. A fluência em comunicação intercultural será essencial para atuar em negociações, traduções técnicas e na construção de parcerias transfronteiriças.

2. Aprofundando o conhecimento sobre logística e comércio exterior
É hora de estudar mais sobre cadeias de suprimentos internacionais, legislação aduaneira, rotas intermodais (fluvial, aérea, ferroviária) e acordos comerciais bilaterais. Cursos técnicos e de curta duração na área de logística, gestão portuária e comércio exterior serão cada vez mais valorizados.

3. Valorizando a produção amazônica
Empresas peruanas vêm à região não apenas para vender, mas para comprar, investir e produzir. Isso significa que profissionais com conhecimento em recursos naturais, sustentabilidade, biotecnologia e produtos amazônicos terão espaço em projetos que valorizam a sociobiodiversidade da região.

4. Conectando inovação com tradição
Empreendedores criativos, que saibam alinhar inovação tecnológica com os saberes locais, poderão ocupar um lugar importante nessa nova fase. Seja com produtos amazônicos, turismo de base comunitária ou design sustentável, há um campo fértil a ser explorado com identidade regional.

Fundação Muraki: um espaço de formação para o futuro amazônico

A Fundação Muraki tem um papel fundamental na formação de profissionais preparados para esse novo cenário. Acreditamos que a Amazônia não é apenas um território a ser preservado, mas também um espaço de protagonismo, inteligência e negócios sustentáveis.

Por isso, incentivamos nossos alunos, professores e parceiros a ficarem atentos a essas mudanças e a se engajarem em projetos que conectem educação, desenvolvimento regional e inovação.


Quer saber mais sobre como se preparar para os novos desafios da Amazônia globalizada?
Acompanhe nossos cursos, eventos e publicações aqui no blog da Fundação Muraki.

* A imagem foi tirada do Wikipedia.

O Polo Industrial de Manaus (PIM) é um dos mais importantes centros industriais do Brasil, com uma vasta gama de empresas que se beneficiam de incentivos fiscais para promover o desenvolvimento econômico e social da região. Entre eles, destaca-se a Lei de Informática, que incentiva as empresas a investirem em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Este artigo visa explicar, de forma detalhada, como as empresas do PIM podem usar esses incentivos para investir em P&D, utilizando como exemplo a atuação da Fundação Muraki.

A Lei de Informática e os Benefícios Fiscais

A Lei de Informática foi criada para incentivar a inovação e o desenvolvimento tecnológico no Brasil. Empresas que fabricam bens de informática no Polo Industrial de Manaus têm a obrigação de investir 5% do seu faturamento bruto anual em P&D. Esses investimentos são divididos entre projetos internos da empresa e projetos externos, realizados por instituições de pesquisa.

 Escolha da Instituição de Pesquisa

Quando uma empresa decide investir em P&D, ela tem a opção de direcionar esses recursos para instituições públicas ou privadas. No caso das instituições públicas, o recurso não pode ser transferido diretamente devido às dificuldades de gestão e burocracia associadas às contas públicas. É aqui que entram as fundações de apoio, como a Fundação Muraki.

 Como a Fundação Muraki Facilita o P&D em Manaus

Fundações de apoio são entidades sem fins lucrativos que gerenciam os recursos destinados a projetos de P&D. A Fundação Muraki, com sede em Manaus, é um exemplo de organização que atua como intermediária entre as empresas e as instituições de pesquisa. Cada projeto tem uma conta específica, na qual a fundação administra os recursos, garantindo a execução correta e eficiente do projeto.

 Processo de Credenciamento

Para participar da Lei de Informática, as instituições de pesquisa precisam ser credenciadas pelo Comitê das Atividades de Pesquisa da Amazônia (CAPDA), que funciona dentro da SUFRAMA. Este comitê é responsável por fiscalizar e regulamentar a aplicação da lei. Instituições como a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), o Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (CETAM), a Fundação de Medicina Tropical (FUNAT) e o Hospital de Medicina Tropical já são credenciadas pelo CAPDA e aptas a receber recursos de empresas.

Industrias de Manaus estão descobrindo a importância de investir em P&D. Fonte: Freepick

 Desenvolvimento de Projetos

O desenvolvimento de projetos de P&D começa com a apresentação de uma proposta pela instituição de pesquisa. Quando uma empresa se interessa pelo projeto, ela aporta os recursos necessários para a execução. Um convênio é então assinado entre a empresa e a instituição para o desenvolvimento do projeto, tendo a Fundação Muraki atuando como gestora.

 Gestão e Prestação de Contas

A Fundação Muraki é responsável pela gestão administrativa, contábil e jurídica do projeto, desde a recepção dos recursos até a prestação de contas final. Esse processo inclui a supervisão dos dispêndios e a garantia de que todos os recursos serão usados conforme o planejado. A prestação de contas é realizada junto ao CAPDA, que fiscaliza o cumprimento das obrigações legais.

 Exemplos de Sucesso

Vários projetos de P&D já foram realizados com sucesso através da Fundação Muraki. Por exemplo, o apoio a instituições como a UEA e o CETAM tem resultado em avanços significativos em diversas áreas tecnológicas e de saúde. Recentemente, a fundação também começou a apoiar o Hospital Alfredo da Mata, que é credenciado pelo CAPDA e tem realizado importantes pesquisas na área médica.

Benefícios Fiscais da Lei de Informática

Investir em P&D traz diversos benefícios para as empresas do Polo Industrial de Manaus. Além de cumprir as exigências legais e garantir os incentivos fiscais, essas empresas se beneficiam da inovação tecnológica e do desenvolvimento de novos produtos e processos. Isso não só aumenta a competitividade no mercado, mas também contribui para o crescimento econômico e social da região.

 Como Iniciar o Processo

Para as empresas interessadas em investir em P&D, o primeiro passo é identificar as áreas de interesse e os projetos que podem trazer os maiores benefícios. Em seguida, devem buscar parcerias com instituições de pesquisa credenciadas pelo CAPDA. A Fundação Muraki pode auxiliar nesse processo, oferecendo suporte na gestão dos recursos e garantindo a conformidade com as exigências legais.

 Conclusão

O incentivo ao investimento em P&D no Polo Industrial de Manaus é uma oportunidade valiosa para as empresas que desejam inovar e crescer. Através da Lei de Informática e do apoio de organizações sem fins lucrativos como a Fundação Muraki, é possível desenvolver projetos que não só atendem às exigências fiscais, como também promovem o desenvolvimento tecnológico e econômico da região. Ao seguir os passos acima, as empresas podem maximizar os benefícios desses incentivos e contribuir para um futuro mais inovador e sustentável.

Tem uma empresa e quer investir em  P&D? Tem um projeto? Tem dúvidas? Entre em contato agora com a Fundação Muraki.